domingo, 5 de dezembro de 2010

Madrugada de 13 de Novembro

*Waiting - City and Colour*

De repente ele estava deitado do meu lado, cansado, respirando rápido, com a mão no peito e olhando o céu em plena 2h da manhã.

- Olha, só tem uma estrela no céu! E é ainda a que mais brilha!
- Tem algumas por ali também... - Apontei pra algumas estrelas que sumiam por causa das nuvens.
- Vem cá, deita aqui e vê como aquela brilha.

Deitei.

- Gu, acho que aquilo é um avião.. - Eu disse.
- Não, não é! É uma estrela, a mais brilhante.
- Não Gu... ela ta andando muito rápido, é avião!
- Você já andou de avião?
- Nunca... E você?
- Eu já, é muito bom! Imagina você lá em cima, dá um medo né? Eu fiquei um pouco de medo, mas depois passou...

*Risadas*

Silêncio.

- Você foi no SWU? - Ele perguntou.
- Não... Mas queria ter ido. Você foi né?
- Fui e foi DEMAIS! Você deveria ter ido..
- Não deu, meu irmão ia, então, não rolou de ir os dois. Depois ele resolveu não ir, mas foi tarde demais.
- Ah... o show do Incubus foi o melhor!
- A Luli me disse que você chorou...
- Chorei! Eles tocaram uma música linda, que eu gosto bastante e lembrei do meu pai...
- Oun... que lindo...
- É.. Mas eu ainda acho que você devia ter ido...

Silêncio.

- Posso deitar minha cabeça aí? - Apontando pra minha barriga.
- Claro que pode, vem.

Deitou.

E ficamos lá, deitados. Eu mexendo no seu cabelo enquanto acariciava minha outra mão.

- Eu gosto muito de você sabia... - Ele disse.
- Eu também.. gosto muito de você...
- Sua mão merece um beijo.

Deu um pequeno beijo em minha mão e sorriu, aquele sorriso que eu me apaixonei quando vi pela primeira vez.

Não falei mais nada, continuei mexendo em seu cabelo, continuamos em silêncio.

Senti seus olhos em mim, me olhava tanto que eu fiquei com vergonha de fita-lo também.

Seu rosto foi se aproximando cada vez mais ao meu, quando dei por mim, sua mão estava acariciando meu cabelo que aos poucos foi para o meu rosto, e assim ficou: me olhando, me acariciando.

E eu sem conseguir raciocinar, somente fechei meus olhos e esperei acontecer.

Abri novamente e ele continuava olhando pra mim, sua boca a pouco centimetros da minha, me esperando.

Demorei demais, ele se afastou, levantou e disse que já voltava.

Esperei.

E espero até hoje.

sábado, 26 de junho de 2010

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A confusão de volta outra vez, quando eu estava literalmente livre dela, ela resolve aparecer por uma coisa tão... tola.
Eu não pedi pra ela voltar, eu nunca queria que ela voltasse, mas ela fez esse favor de mexer denovo com a minha cabeça. A minha vida não está tão ruim assim, bom, não continua a mesma, fui surpreendida várias vezes, e algumas delas não foram boas, fiquei cara a cara com a realidade e acabei acordando, sabendo que nada é pra sempre e nunca será, algumas coisa duram, muito até, mas quando o fim bate em nossa porta, não tem jeito, pode trancar as portas ou fechar as janelas, ele consegue entrar aonde você menos espera, a porta dos fundos, nunca virá? Ela aparece do nada, enquanto você acha que as coisas podem melhorar ou estão melhores, o fim te da um soco no olho pra poder enxegar que nada tava bem, era só impressão sua, era o que você queria acreditar.
Quer saber? Acho que a visita dele não foi tão ruim quanto eu esperava, ele me acalmou, fez eu respirar sem culpa alguma e me deixou que meio... feliz, livre. Não sei, senti que eu estava liberta, de toda aquela agonia e a pressão me matando, eu precisava tirar toda aquela raiva dentro de mim, quer dizer, não sei se eu posso denominar isso como raiva, mas era algo que estava me tirando do sério, e é bom não sentir isso todos os dias.
Eu sabia que ele (o fim) estava próximo, desdo final do ano passado, mas eu quis me enganar e consegui por um tempo, aí ele voltou a me medrontar, e resolvi jogar tudo nas mãos dele, e que não é que resolveu? Pelo menos a minha parte, mas não foi do jeito que eu queria, tudo bem, nada não é do nosso jeito, acabou meio que sem chance de recomeço, meio trágico, mas eu já esperava isso, um dia, eu esperava isso, só que não queria acreditar, hum, paciência. Não vou dizer que estou feliz e muito menos triste, só estou normal, pode até voltar a normal, quer dizer, não ao normal, o 'normal' nunca vai voltar, vai ser um pouco duro, porque, realmente não acredito mais em nenhuma palavra que venha desse ser, sinto muito, mas acreditei demais e não vi nenhum resultado, podemos voltar, mas garanto que não vai ser do mesmo jeito, só se conseguir conquistar minha confiança denovo e não me deixar pra depois, odeio ser segundo plano ou qualquer coisa do tipo.
Bom, eu acho que a minha nova melhor amiga se chama Confusão.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

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*wf - everything has changed*


Acabará de acorda com uma dor de cabeça daquelas. Não sabia realmente onde estava, quer dizer, não lembrava.
O cheiro de cigarros, misturado com vômitos e álcool estava embrulhando meu estômago, mas me fez lembrar da festa que aconteceu na sexta pra sábado. Olhei para o lado e vi um "back" aceso ainda, peguei e dei uma pequena tragada, apaguei. Olhei pra cima, aonde avistava um balcão mais ou menos em cima da minha cabeça, havia um copo com um pouco de bebida. Olhei pra dentro do coberto, eu estava nua, totalmente nua, olhei atrás de mim, ele estava lá, dormindo feito um anjo, num sono profundo.
O que eu tanto esperava, aconteceu na madrugada de uma festa que eu mal lembrava, acho que começou mal...

Olhei para ele, toquei seu rosto macio e belo, acariciando e encarando, eu realmente não resistia a sua beleza. Rocei meu nariz com o seu e dei um pequeno beijo em seus lábios, assaciando minha vontade, ele não acordará e nem sentira meu beijo, bom, foi somente uma noite e nada mais, afinal, ninguém estava sóbrio -pelo que eu me lembre- foi somente uma vez...
Levantei e vi que só tinha nós dois naquele quarto, peguei minhas roupas e me vesti, peguei minha bolsa também e sai do tal quarto, tinha várias pessoas caídas no chão de tão bêbadas, desci as escadas e fui embora.
No caminho, peguei meu maço de cigarros, acendi um e comecei a tragar, passei em uma cafeteria e comprei um café e sentei em um banco qualquer nas ruas de NY em plena 6h 30min da manhã, pensando no ocorrido.
Meu celular toca, uma mensagem 'Não foi somente uma noite para mim <3'...>

sexta-feira, 26 de março de 2010

Uma tarde ensolarada...

Part.4


Somente isso que disse, subiu a escada correndo, desaparecendo. Meu coração estava diminuindo, meus pensamentos era sobre o que ele dissera antes de subir aquela escada. Aquilo martelava cada vez mais forte dentro da minha cabeça, começou a doer. Pela primeira vez, eu queria que as horas passassem devagar, mas, quando menos esperei, o sinal tocou. Todos saíram correndo, com pressa para ir embora, porém, eu, tentava andar o mais lento que podia. Encontrei ele em frente de uma árvore, respirei fundo e fui até lá. Deu um pequeno sorriso, mas ainda havia tristeza nele. Pegou minha mão, me guiando para atrás da escola, não demoramos muito pra chegar lá, soltou minha mão encostando na parede.

- Deve estar tentando adivinhar o que vou dizer...

- Sim, estou. Mas acho melhor você facilitar um pouco...
- Ok, vou dizer. Só me deixa pensar como. - suspirou
Eu estava soando de nervossísmo, ele não dizia nada, só fazia umas expressões estranhas, estava pensando.

- Já pensou?
- Sim...

- Então me diz! - eu não parava de fita-lo

-Ahn, eu não sei o que eu sinto por ti...

- O que?! Quer dizer, como assim?! - como assim?!

- Moira, eu realmente não sei! Então acho melhor sermos somente amigos..

- Eu não entendo! Ontem você me dizia que me amava e disse que era pra sempre! E de repente você quer acabar com tudo! - não aguentei, joguei minha bolsa no chão.
- As coisas mudam...

- Dá pra dizer tudo de uma vez? - meus olhos encheram d'água, minha voz falhava.

- Acabou.

Ele me olhou e percebi que uma gota estava escorrendo sobre sua face.
Como ele pode, acabar de um jeito tão... simples. Sem nenhuma explicação.
Comecei a chorar cada vez mais alto, ele me deixou ali, sozinha.
"Acabou, acabou, acabou...", essa palavra não parava de ecoar em minha cabeça, fazia um zumbido dentro do meu ouvido.
Eram 13:55, 5 minutos para dar 14 horas, tudo acabará ali, no começo de uma tarde ensolarada.


História baseada em um fato real, obrigada Moira (:

Uma tarde ensolarada...

Part.3


- Não vai perguntar se eu estou bem? - disse ele, fitando o chão.

- Tudo bem? - eu o olhava de cima para baixo, sua beleza me cega!
- Hum... Acho que já deve saber a resposta. E você? - me olhou com os mesmo olhos minutos atrás.
- Estava bem, até agora.
É, algo tinha acontecido, e pelo jeito que ele estava era óbvio que não era bom. Ele não me contou, não abriu a boca nenhum segundo, abriu somente para bocejar, só. Ele deveria me dizer, eu sou a namorada dele, tenho o direito de saber, mas ficou quieto. O que realmente me incomodou foi sua mão, ela não estava entrelaçada com a minha, eu não estava sentindo aquela almofada sobre minhas mãos, e seu cheiro, estava tão, tão... afastado. Eu não sentia seu perfume delicioso, geralmente nessa hora, eu só sentia seu perfume e mais nada! Agora, nem seus suspiros contra meu pescoço eu senti. Enquanto eu tagarelava praticamente sozinha, o sinal tocou, levantamos e fomos direto a escada, prosseguimos o caminho em silêncio e afastados, ele continuará fitar o chão e de vez em quando olhava para frente.
- Na hora da saída converso contigo.
- Tudo bem, boa aula.

Uma tarde ensolarada...

Part.2



O barulho das criancinhas gritando nos corredores junto com o barulho do sinal me fizeram pular da cadeira e quando olhei no relógio, ah, era exactamente a hora que eu tanto esperava, 9:45 em ponto, a hora do lanche. Sai correndo, pedindo licença há todos. Consegui chegar a escada mais rápido do que imaginará. Ahn escada, incrível, não cai, eu esperava em rolar aquela escada mas cheguei viva, sem nenhum arranhão. Desci o mais civilizada que pude, com rapidez, quando me deparei com ele, é, ele que eu tanto queria ver, Bruno. Meu sorriso fora de orelha a orelha, meus olhos estavam totalmente brilhantes, minhas pernas tremiam, meu coração disparava, quase saindo pela boca, minhas mãos soadas por completo. Apesar de eu estar totalmente boba e fora de controle com sua beleza fascinante e viciante, percebi que ele não estava feliz como dias atrás ao me ver, para ser sincera, fiquei com medo do olhar penetrante que jogou em mim, um olhar completamente triste, carregados de incerteza e confusão. Algo estava abalando ou abalou por dentro, mas não tive coragem de perguntar. Fui até ele e o abracei, não pude beija-lo ou dar um selinho, pois a escola não permitia. Tentei fingir que não tinha percebido sua tristeza, mas isso não deu certo.

Uma tarde ensolarada...

Part. 1


Na verdade, tudo começou em uma manhã ensolarada de quinta - feira e acabou em uma tarde, simplesmente em uma tarde. Para ser sincera, nunca pensei que essa tarde terminaria desse jeito. Acordei 5:40, como todos os dias, tomei meu café e me arrumei por completo, eu precisava ficar bonita, somente para ele. Espirrei o melhor perfume sobre meu corpo, dei uma pequena bagunçada no cabelo e peguei minha bolsa com alguns certos cadernos e livros dentro. Ah, eu não veria a hora de chegar há escola, ver aquele sorriso cheios de pérolas dentro dele, aquele olhar de rubi que me deixava completamente louca. Sentir aquela mão entrelaçada com a minha, como se eu segurasse uma almofada, fofa e completamente cheirosa. Hum, aquele cheiro, eu perdia os sentidos só de sentir seu perfume precioso sobre meu pescoço, sobre minhas roupas, sobre minha pele. E por fim, seu beijo, um beijo ardente apimentado de amor e carinho, com um pouquinho de calor. Ele me fazia ficar sem respiração, ofegante, com um calor imenso. Para ser sincera, era o melhor beijo que já teria sentido.Para ajudar, perdi o onibus e o qual deveria vir em seguida demorou mais ou menos, uma hora. Isso não foi um exagero. Com isso, perdi a primeira aula, estava com esperança de encontrar aquela beleza, mas infelizmente não foi o que eu esperava. Ao chegar na escola, não tirei os olhos do relógio, não prestei atenção na aula, nem o que os professores e alunos falavam, somente no relógio. O que não é legal quando você quer que as horas passem voando, elas não passam, elas demoram tanto que me deixa sonolenta, enfim, dormi.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Hoje eu sonhei com você, eu só te liguei porque eu precisava ouvir aquelas coisas que eram tão normais que a gente já não falava mais, eu queria tanto te ouvir dizer agora...
Então diga que não vai sair da minha vida, diga que não passam de mentiras quando dizem que o amor morreu. Então diga que o tempo fecha todas as feridas, diga que não passam de mentiras que nem por um segundo me esqueceu.
Hoje acordei sem você e eu só percebi quando eu senti falta de mim. As vezes tem coisas que eu queria mais e tantas coisas pra deixar pra trás, eu queria tanto te ouvir dizer agora...





Fresno - Diga

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

If I fell...

Seu eu me apaixonar por você, você prometeria ser verdadeiro e me ajudaria a entender? Porque eu já me apaixonei antes e eu descobri que o amor é mais que só mãos dadas.
Se eu der meu coração pra você, eu tenho que ter certeza desde o início de que você me amaria mais que ela. Se eu confiar em você, por favor, não corra e se esconda se eu te amar também, por favor, não fira meu orgulho, como ela.
Porque eu não aguentaria essa dor e eu ficaria triste se nosso novo amor, fosse em vão.
Então espero que você veja, que eu amaria te amar e que ela vai chorar quando aprender que nós somos dois.




The Beatles - If I fell.